É oficial. Depois de 2 dias do acerto entre Arsenal e Manchester United, a contratação de Robin van Persie foi finalmente selada. O anúncio chega 1 dia antes da abertura da nova temporada da Premier League, finalizando, enfim, uma saga de cerca de 2 meses de muita especulação sobre o futuro do atacante holandês.
No início de julho, o então capitão do Arsenal, através de seu site pessoal, divulgou uma mensagem na qual afirmava que não renovaria seu contrato no fim da próxima temporada, o que implicaria em sua liberação a custo zero. Como se já não fosse o bastante, ainda criticou o clube, ao dizer que o motivo pelo qual não renovaria era sua falta de ambição; gostaria de ganhar títulos agora.
Excelente, não é mesmo? O Arsenal contrata o jogador em 2004 – vindo do Feyenoord – aposta em seu talento – mesmo com alguns problemas extra-campo que tinha na Holanda, incluindo acusação de estupro – e depois de 8 anos de muitas lesões, quando finalmente consegue que ele se torne o excelente jogador que é, vê ele dar as costas ao clube e ir para um de seus maiores rivais, o Manchester United – um dos times mais odiáveis da Inglaterra. Foram apenas uma temporada e meia de bom futebol, boas performances e, principalmente, muitos gols com o Arsenal.
Declarada sua saída, 3 times mostraram real interesse em sua contratação; sendo que nenhum deles estava disposto a pagar quantias exorbitantes por um jogador de 29 anos que teve a maior parte de sua carreira marcada por lesões. Provavelmente, não era o que ele e seu agente esperavam. Nesse meio tempo, o Arsenal “sem ambição” contratou 3 jogadores de nível internacional: Podolski, Giroud e Cazorla – que, diga-se de passagem, não são para o futuro, como a maioria das contratações de Wenger; são, inclusive, relativamente experientes. Parecia iminente, também, a chegada de Nuri Sahin, do Real Madrid, o que, junto com a volta de lesão de Wilshere, tornaria o time bastante competitivo. Especulou-se, então, que, com o fracasso nas negociações com Juventus e Manchester City, van Persie voltasse atrás na sua decisão e decidisse ficar. Depois de sua declaração inicial, no entanto, ficaria difícil sua permanência no clube, já que boa parte dos torcedores já havia se virado contra ele – vide as vaias que levou, por parte de alguns, quando entrou em campo contra o Colônia no fim de semana passado.
O holandês não é o primeiro a “trair” o clube e não será o último – é provável, inclusive, que Song siga o mesmo caminho na próxima semana. O que mais dói e irrita, na verdade, é o fato de que das 3 opções de time que van Persie tinha, ele foi para o pior de todos para o Arsenal. Seria muito melhor que tivesse ido para a Itália, com o Juventus, ou, até mesmo, para os habituais ladrões de Gunners, Manchester City. Mas não. Para piorar, o Manchester United foi seu destino; clube que tem um treinador que até outro dia era arqui-inimigo de Wenger, Alex Ferguson.
Com sua maior estrela vendida por bons 24 milhões de libras, a temporada segue para o Arsenal, que já tem seu substituto: Giroud, e estreará contra o Sunderland no sábado, às 11h (horário de Brasília), enquanto que RvP deverá estrear pelos Red Devils na segunda-feira, contra o Everton. Resta-nos agradecê-lo pela última temporada e meia pelo clube e
Eu avisei, esses caras suspeitos, sempre acabam indo pra um dos manchesters, pior que foi pro united....
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